sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Compras, Ementas e Afins...


Dentro das minhas tarefas rotineira, esta é uma a que dedico especial cuidado! Todas os finais de semana, planifico as refeições dos próximos oito dias. Mais uma vez, tal advém da necessidade que tenho de manter uma certa ordem exterior, e de contribuir para viver uma existência mais tranquila e menos stressante. Quando trabalhava muito recordo-me da saga diária de tirar comida de improviso do congelador. A confeção e as compras eram uma verdadeira dor de cabeça. Era chegar ao supermercado e ir metendo no carrinho das compras, e depois.... logo se via!
Hoje em dia, com muito menos recursos, tive de repensar a forma como tratava do assunto cá em casa. Atualmente é impensável ir às compras sem uma lista e acordar de manhã sem saber muito bem o que vai ser o jantar.
O método ideal, cada qual tem de encontrar o seu. Aqui limito-me a explanar sobre a forma como me organizo. Perco algum tempo com estas coisas, é certo, mas por outro lado, este tempo é recuperado em espaço de qualidade para passar bons momentos em família. Uma casa organizada é bem mais prazerosa...

O inventário
No computador, tenho sempre um bloco de notas onde anoto semanalmente a comida que tenho no frigorífico, no congelador e na dispensa. À medida que vou gastando os produtos vou retirando-os da lista. Como costumo escrever o mês da compra do bem alimentar nos sacos de congelação, sei sempre o que lá está há mais tempo e o que deve ser feito com mais urgência. É com base nesta lista que confeciono as refeições.
Por outro lado, tenho sempre na cozinha um bloco de notas onde vou anotando outros produtos que se vão acabando (detergentes, comida de gato, etc.). Os detergentes, como são importantes e não podem faltar, assim que começam a escassear há que comprá-los. Desta forma, assim que acabam tenho sempre uma nova embalagem de reserva que me precavi a comprar. 

Ementas
Sendo que, tenho o inventário alimentar completo, há que planificar as refeições. Normalmente parto do esquema em que alterno refeições de carne, de peixe e de vegetais. Por exemplo, um dia carne, outro peixe e de vez em quando uma refeição exclusivamente vegetariana. Como, de momento, eu e o R. estamos em maré de dieta de perda de peso, tenho de ter o cuidado de preparar pratos que não sejam calóricos nem ricos em hidratos de carbono.
Usualmente, procuro centrar a refeição no conduto e em vegetais variados, que não repito durante a semana em causa. Por vezes, tenho de fazer arroz ao massa para o gaiato, embora tente não comer. Assim, tenho de preparar uma boa refeição sassiante à base de proteínas magras e de vegetais.
Quanto às sopas, só as faço durante o Inverno. No Verão, tenho sempre doses individuais no congelador só para o pequenote. Diariamente tiro uma de manhã. Quando o stock está prestes a acabar, toca de fazer mais uma panela para distribuir pelas caixinhas e congelar.
Os almoços cingem-se a uma salada de atum ou mozarela, uma omelete ou outra qualquer refeição leve. Não tenho por hábito grandes planificações para esta refeição que, diariamente faço sozinha.

compras semanais
Depois de elaborado o menu, posso deitar mãos à obra e anotar os ingredientes de que tenho falta para fazer as refeições. Maioritariamente são os legumes de acompanhamento, e os restante ingredientes para fazer uma ou outra receita, leite, café e iogurtes entre outras coisas de uso diário. 
Por seu turno, aproveito esta ida aos supermercados para adquirir os não perecíveis que estão em falta.
O dia das compras é semanal e fixo. Após deixar o miúdo na escola rumo aos supermercados do costume, munida de uma lista de compras por superfície e lá perco uma manhã da semana nestas lides.

Promoções
Sei exatamente os dias em que os folhetos dos meus supermercados de eleição são lançados. Como não vão parar ao meu correio, consulto-os na net. Costumo analisá-los com atenção, focando-me unicamente nos produtos que costumo consumir. Se, por exemplo, há um produto em promoção que eu não costumo comprar, não vejo qualquer mais valia em adquiri-lo simplesmente porque está em promoção.
Tenho uma lista de compras semanais fixas (x pacotes de leite, x embalagens de cápsulas de café, etc.), e, com base nela, procuro ver se alguma dessas coisas está em promoção. Por exemplo esta semana aproveitei um cupão de desconto em cápsulas de café. Relativamente aos não perecíveis, compro-os exclusivamente quando estão em promoção. Utilizo apenas uma marca de detergente para a loiça, quando está prestes a acabar, procuro-o em promoção (é uma questão de dias para isso acontecer, sei-o pela minha experiência) e compro cerca de três que devem durar até à próxima vez que estiverem em promoção. À semelhança do detergentes da loiça, há certos bens que só compro mesmo em promoção - tratamento da roupa, produtos de limpeza da casa, rolos de cozinha, latas de atum, leguminosas secas, massas, arroz, comida de gato, etc.
Quanto aos produtos de higiene, o princípio é o mesmo. À exceção de alguns produtos de cuidados do rosto, de que sou fiel a determinadas marcas, recorro sempre às promoções e utilização de cupões de desconto. Faço um pequeno stock e por algum tempo não tenho de me preocupar com isso!

E assim me vou organizando...

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Na saúde e na doença...


Amar e ser amada, tudo na minha vida se resume a estas duas forças da mesma fonte. Amo a minha família, os meus amigos, a minha vida! Porque não sou saudável, porque entre outras coisas sofro vincadamente de perturbação bipolar, e porque não estou numa boa fase, deixo aqui uma ode ao meu Mais-que-tudo!
Certo dia, quando descobri o homem da minha vida, tive de desvendar o mistério da caixinha dos medicamentos. Não foi de ânimo leve que se digeriu a notícia. O passar dos tempos veio provar que a notícia foi muito digerida, maturada e aceite.

Casei-me profundamente apaixonada. Posso mesmo dizer que foi o dia mais feliz da minha vida. Não fosse ele não teria tido a alegria de ter o Martim. Foi o R. que me deu este Filho maravilhoso que temos. Não casei numa cerimónia religiosa, tal não faria sentido, sou agnóstica de alma e coração. Amo o meu passado, aqueles que olham por mim, e os meus antepassados constituem a minha crença...
Nunca cheguei a dizer em voz alta que o tomava como Marido na saúde e na doença, ele tão pouco. Mas ambos tínhamos isso em mente quando, perante a República Portuguesa, dissemos o sim, e enlaçámos indelevelmente as nossas vidas. Celebrámos com entes querido e amigos que testemunharam o nosso amor e toda a nossa paixão. Foi uma festa alegre e sentida com muita intensidade desde o primeiro segundo. A aliança, de forma bem tradicional, escorregou no dedo, e ainda está e estará, até que a morte nos separe...

Os anos passaram, a vida continuou rotineira, com altos e baixos, hoje com altos e quase nenhuns baixos, e o R. tem-me acompanhado em todos os momentos. Tem aparado cada lágrima de saudade que volta e meia choro pelos que perdi. Cada lágrima que brota das minhas entranhas quando caio desesperadamente na minha cama doente de corpo e de alma.
Na saúde e na doença, tenho tido o melhor Marido que qualquer pode ter. Partilhamos a felicidade, o infortúnio e as dificuldades financeiras. Acima de tudo partilhamos uma vida que já não é só minha, é de ambos. Pois a vida sem ele não faria qualquer sentido.

Sei que um dia, um de nós irá partir. Partir para uma outra vida em que sei que nunca deixarei de te amar. Até essa altura serei tua de corpo e alma. A alma que outrora era só minha, é agora dividida contigo. Duas almas gémeas, um rebento, que mais posso querer desta vida?
Presto-te uma homenagem sentida, meu amor, porque sei que estarás sempre comigo, na saúde e na doença....

sábado, 8 de agosto de 2015

Gerir o orçamento doméstico

Desde que iniciei uma nova vida, este tem sido um tema bastante delicado para mim. Habituada desde sempre a não ter que fazer contas à vida, vejo-me agora a braços com uma família de 3 em que só um é que trabalha em regime de part-time! Escusado será dizer que pertencemos ao grupo dos quase quarentões que, após uma vida desafogada e pouco habituados a contar tostões, temos de regressar à base, perder a vergonha e pedir auxílio, nem que seja o da família.
Quando viemos aqui parar nem o R., nem eu tínhamos trabalho. Sim, vi-me forçada a pedinchar, durante alguns meses fui à cantina social buscar almoço e jantar. Quando ele se empregou as coisas compuseram-se mas não ficaram muito mais fáceis!
Antes de recorrer às refeições e a quem quer que seja, sofri o mal da fome. Claro que não foi aquela fome desgraçada dos subnutridos, mas uma fome de quem não estava habituada a não ter nada na dispensa que se pudesse trincar! Muitas vezes senti o estômago a clamar por comida, ficando a olhar para as batatas oferecidas pela vizinha, sem pouco mais em casa para comer. Nesse ano para abrir a pestana, perdi 13 kg! Não que me tenha feito mal, pois estava a precisar de os perder!
Por outro lado, com despesas de saúde avultadíssimas, não podendo fazer-lhes face tive de sobrecarregar a minha Mãe com essa despesa. Mais uma vez a vergonha imperou e para não lhe pedir mais, sofri em silêncio o estômago a remoer-se-me e por vezes, privada de medicamentos. Hoje, volvidos quase três anos, sendo também eu mãe, percebi que nada mais errado do que ter escondido estes percalços!
Mas adiante, que as coisas estão mais compostas!
 
Hoje em dia, conto com ajudas externas fixas e sem vergonhas. Mas há despesas que não me deixam grande margem para dúvidas. A gasolina, a alimentação e as contas correntes são da nossa responsabilidade. E imaginem só, mal dá para o gasto!!
 
Vou, aqui partilhar a forma como me organizo neste aspeto. Aliás, como me tento organizar, pois tem sido uma aprendizagem nada fácil por sinal!
 
O R., além de não receber em dias fixos, o salário também não é fixo, o que me obriga a refazer as contas todos os meses! Num dossier anoto as despesas todas sem exceção, vou revendo essas notas e percebendo o que não deveria ter comprado. E acreditem que não estou a falar de óculos de sol, mas sim de detergentes e comida enlatada! Analiso os tikets de supermercado para ver quais os produtos que tenho de dispensar. Hoje em dia, posso orgulhar-me de adquirir quase exclusivamente produtos de IVA a 6%!
 
O combustível é muito pesado do ponto de vista orçamental, pode mesmo afirmar-se que uma grande fatia do bolo vai para "dar de comer" aos transportes. O Garoto tem que ir para a escola, e o seu grau de ensino ainda não lhe permite usufruir do transporte escolar municipal. A boa notícia é que, daqui a uns aninhos já pode ir na camioneta da Câmara! Quanto ao R. tem, naturalmente de caminhar diariamente ao "ganha-pão"...
A gasolina que ponho no meu carro nunca ascende uma determinada quantia semanal. Todas as segundas-feiras de manhã, rumo em direção à gasolineira do costume. O Marido vai a dias fixos do mês para usufruir de algumas vantagens. Como o carro dele não faz senão esse trajeto, é fácil destinar uma quantia mensal fixa. Já para o meu carro, que está de serviço à família (pois o outro é de dois lugares), as coisas mudam de figura. Nem sempre consigo limitar-me ao orçamento pré-estabelecido. Basta o gaiato adoecer e eu ter de ir ao Hospital da cidade para as coisas descambarem. Não é fácil!
 
Quanto ao dispêndio em farmácia, a triste notícia é a de que não sou auto suficiente. Escusado será dizer que dependo de ajuda materna! Mensalmente ascende a mais de 50 euros em medicamentos, ora eu não trabalho e o R. ganha pouco... é só fazer as contas (ao que eu não tenho, claro está!). Para mim esta é uma grande fonte de preocupação, pois quando a minha Mãe não me puder ajudar, o que será que vou fazer... mas adiante, um dia de cada vez!!
 
Relativamente às contas - água, luz e gás - temos alguns cuidados. A água, apesar de barata, é de consumo bastante contido, pois sabemos que é um bem deveras precioso e não a gastamos inutilmente!
Quanto à eletricidade, temos o cuidado de desligar tudo o que é possível durante a noite; fazer máquinas de roupa na lotação máxima, manter as luzes apagadas, etc... Mas neste campo temos ainda muito que aperfeiçoar e ter maior número de cuidados! O inverno é uma altura crítica, pois a necessidade de nos aquecermos leva a um maior gasto. A minha última decisão neste campo foi fazer uma alteração drástica da potência contratada, desta forma, poupo "à força"!
Quanto ao gás, como é de botija, é mais fácil de controlar. Aqui, mais uma vez os consumos de inverno e de verão são muito díspares, pelo que cada estação é uma nova "aventura"!
 
Relativamente à alimentação, a dieta que estamos de momento a fazer, como é rica em proteínas, é um pouco dispendiosa. Carne, peixe e vegetais são a grande fonte de energia da casa! Assim, uma atenta análise das promoções é deveras importante. Nunca, mas nunca, me desloco ao super sem saber antecipadamente quais os produtos de primeira necessidade que estão em promoção. A elaboração das ementas, permite-me, por seu turno, comprar apenas o essencial. Aos Sábados, sei exatamente aquilo que vou comer durante a semana, pelo que as compras são feitas em função disso. Por outro lado, tenho especificadas as necessidades semanais fixas (2 packs de iogurtes, 6lts de leite, etc), a estas acrescento aquilo que tenho de comprar para confeccionar as refeições e sei que quantias semanais não posso ultrapassar. Quando o dinheiro é, efetivamente muito escasso, faço a lista das compras e revejo-a várias vezes, até reduzi-la ao mínimo que consigo! Com este método tenho poupado muito dinheiro, quer aproveitando as promoções, quer cingindo-me ao estritamente necessário. De resto, quando o dinheiro começa a escassear e o frigorífico começa a ficar vazio vou fazendo jus ao poder criativo para inventar umas receitas com pouca coisa, mas apetitosas! Por outro lado, tenho a sorte de ter horta e vizinhança muito amável que me cobre com bens alimentares oriundos das suas hortas!
 
Para além daquilo que o R. ganha mensalmente, recebemos, dos avós, quantias fixas à laia de mesada, que contabilizamos como rendimentos com destinos muito específicos. Sei exatamente quantos litros de leite posso comprar, em que épocas do ano posso adquirir roupas para o miúdo, etc. Quanto ao abono de família, quando é possível, destino-o á conta poupança do gaiato, quando assim não é, destino-o ao combustível para lhe garantir transporte. Mas uma coisa é certa, o dinheiro do abono, nunca tem um destino diferente!
 
Quanto aos imprevistos, aqui reside um grande problema. A verdade é que atualmente não tenho como os contornar! Por vezes, um imprevisto leva a que tenha de apertar mais um pouco no supermercado, cortar na gasolina, cingindo-me às deslocações estritamente necessárias, ou abdicar de certos alimentos que, não sendo absolutamente essenciais, costumo ter em casa (os iogurtes, por exemplo, em determinadas alturas do mês não constam por cá!). De resto, recorremos à família, sendo que por vezes, nem esta nos pode ajudar. Encaro sempre estas situações com algum stress, no entanto aguardo pacientemente que as coisas se componham. Acima de tudo penso na sorte que tenho em ter um Filho e um Marido transbordantes de saúde! Penso também nas tragédias que reinam à minha volta e acabo sempre por me considerar uma sortuda!
 
Para terminar, resta-me acrescentar que esta nova "versão de vida" me tem ensinado muito. Ao início custou-me bastante não me poder mimar com coisas do meu agrado, aos poucos fui-me habituando a me desprender dos objetos e aprendi, essencialmente a não cobiça-los! Claro que não me esqueço de alguns episódios que, embora de pouca monta, me marcaram e mexeram comigo. Recordo um dia em que fui a um supermercado e de estar a olhar para um grande frasco de manteiga de amendoim (que adoro), querer desesperadamente comê-lo, e não ter um tostão furado para o fazer. Logicamente que não se tratou de um episódio traumático, mas marcou o início de uma fase da vida que me traria novos sabores, dissabores e sentimentos! Hoje, posso afirmar-me feliz com a vida que tenho, habituada a viver com pouco, e contento-me essencialmente em fazer face às necessidades mais básicas da minha vida familiar!
 
E, com muito ou com pouco, façam o favor de serem felizes!
 

domingo, 2 de agosto de 2015

O pós-férias


Imagem retirada da internet
 
Após umas férias bem merecidas, há que voltar à normalidade! Dedico este post à forma como me organizo ao retomar o dia-a-dia. Para mim, os dias seguintes à chegada representam alguma agitação. Tal se deve não apenas ao facto de ter de me reorganizar, como ao facto de ter de me adaptar novamente aos horários e rotinas, durante as férias, esquecidas.

- Em primeiríssimo lugar, depois da chegada impõe-se tratar da bagagem. Por norma, trago mercearias e alguma comida da casa materna. Trato de a acomodar e fazer a listagem dos produtos novos que enchem a minha despensa.
Quanto às roupas, lavo, passo e arrumo devidamente; os acessórios voltam aos respetivos lugares; a caixinha da medicação é refeita; a tralha da praia é lavada e, finalmente, assentam-se arraiais.

- Este ano, o pimpolho ficou em casa uns dias, sem retomar logo a escola. Tal deveu-se ao facto de eu considerar importante uma readaptação ao seu meio antes de o reintroduzir "de chofre" na agitação da escola. Assim acho mais pedagógico. Este intervalo de tempo foi suficiente para preparar o material e para o habituar à ideia de que as férias acabaram e de que não há mais praia este ano.

- Com a retoma da rotina, impõe-se uma atualização do inventário da despensa, listagem das faltas e, finalmente elaboração da lista dos produtos necessários e em falta. Com base nisto improvisam-se as primeiras refeições até se retomarem as ementas mais elaboradas.

 

- Quanto à horta, que ficou entregue aos cuidados da vizinha, volta aos cuidados normais, que na nossa ausência se resumiram às regas. Colhe-se o que já está maduro e dá-se uma volta nas árvores e videiras para ver se está tudo em ordem.

- Como se está numa zona de grande risco de incêndio, os documentos mais importantes ficaram em casa de um vizinho para o caso de acontecer algum "fogoso imprevisto". Por seu turno prepara-se tudo para o caso de termos de fugir apressadamente. Trata-se de uma mala de emergência onde coloco uma muda de roupa para cada elemento da família, os documentos mais importantes e algum dinheiro, e água. Essa mala é colocada mesmo à porta de casa. Nos cabide da saída jazem 3 mudas de roupa, uma para cada um. Se a noite nos apanhar de surpresa, temos imediatamente tudo à mão para nos vestirmos. Como esta noite, está um grande incêndio muito por perto, eu e o R. vamos dormir por turnos, para o que "der e vier".

- Quanto à gata Mistóflas, que ficou aos cuidados de uma vizinha, tratámos de verificar devidamente se tudo correu como o previsto e a sua ração acrescenta-se à lista das faltas. Naturalmente que, embora com pouca probabilidade de a apanharmos, também está um pequeno saco com ração na mala de emergência.

- Depois de tudo isto, devidamente feito, sento-me à secretária, reviro os papéis e elaboro uma lista de assuntos a tratar (agendamento de consultas, assuntos relativos à preparação do novo ano letivo do Martim, pois para o ano muda de escola, tratamento da correspondência recebida durante estas semanas, etc.). Esses assuntos a tratar serão depois distribuídos pelos dias da semana que se avizinha.

- Por fim, aproveitam-se os "últimos cartuchos" com o gaiato em casa e proporciona-se-lhe mais uns dias de folga da rija (piscina, pic-nics, churrasco, rio, etc).

Ao que, após tudo isto, estamos prontos para arrancar, desfrutar o dia-a-dia e sonhar com as férias do ano seguinte!